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Ambientalistas do Litoral Paulista lutam contra “tragédia anunciada” em Bertioga

🚨TRAGÉDIA ANUNCIADA🚨

O movimento popular salve o Rio Itapanhaú vem divulgar o seu mais recente manifesto contra o avanço das obras de transposição que seguem em ritmo acelerado mesmo com todos os questionamentos da sociedade, pesquisadores, ambientalistas e Prefeitura de Bertioga acerca dos possíveis impactos que a operação deste empreendimento poderá promover nesta sensível região.

A pandemia trouxe uma realidade extremamente delicada em vários aspectos, e na área ambiental se refletiu em flexibilização da legislação, perseguição dos servidores de carreira dos órgãos ambientais, anuência para desmatamento e instalação de obras sem o devido cumprimento de condicionantes e o caso do Rio Itapanhaú é mais um desses que sofreu os impactos da passagem da Boiada do Ex Ministro Ricardo Salles.

A Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) grande articuladora de todo o projeto, apesar de controlada pelo governo do Estado, tem ações nas Bolsas de Nova York e São Paulo, com 49,7% de seu capital nas mãos de bancos e grandes investidores. A companhia deixou de ser estatal para se tornar mista e hoje atende menos os interesses dos cidadãos de São Paulo e mais aos de investidores.

Enquanto prepara-se para atacar mortalmente o Itapanhaú, a SABESP, segundo dados do Instituto Trata Brasil, desperdiça em torno de 36% da água distribuída na região da Grande São Paulo em função da má manutenção da rede, o que significa algo em torno de 1,26 bilhão de litros por dia (contra os 216 milhões de litros que pretende retirar do rio). Ao invés de realizar um trabalho de correção das perdas e incentivar maneiras para minimizar a pressão sobre os sistemas como captação de água da chuva para alguns serviços básicos, a empresa continua investindo em obras faraônicas que promovem a destruição de ambientes naturais em um dos biomas mais ameaçados de extinção, a Mata Atlântica.

Desde o início deste projeto, a SABESP não esclareceu os possíveis impactos desta obra e muito menos cumpriu com algumas exigências no processo de licenciamento como o pedido de monitoramento das águas do Itapanhaú realizado pelo Comitê de Bacias Hidrográficas da Baixada Santista (CBH – BS) desde 2016, e que foi iniciado somente agora em Junho de 2020.

Já está claro que a empresa não está preocupada com os problemas que a obra poderá causar para a região de Bertioga e ao longo do percurso do Rio Itapanhaú, nos resta então pedir o seu apoio e colaboração na divulgação deste vídeo que tem como objetivo principal informar e atualizar a população e as autoridades competentes sobre o avanço das obras e a desonestidade da SABESP na condução do processo de licenciamento ambiental.

Acompanhe nossas redes sociais e apoie nosso trabalho em defesa do Rio Itapanhaú.

A luta continua…

 

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